ESTÉTICA SEM MISTÉRIOS
Setor de estética proporciona salários de encher os olhos
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O mercado de estética não é responsável apenas por belas mulheres e homens atraentes, mas também por excelentes oportunidades de emprego e carreira. O setor gerou 3,4 milhões de novos postos de trabalho nos últimos dez anos no Brasil. E, em média, o profissional ganha R$ 3.500 por mês. O caminho para ter sucesso e conquistar muitos clientes é investir em qualificação.
É nisso que aposta Maria Clara Endison, de 26 anos. Com um curso politécnico de esteticista e técnicos em drenagem, massagens e depilação no currículo, ela está no 5 período da faculdade de Fisioterapia. Tudo para ampliar sua área de atuação e oferecer novos serviços em seu espaço:
— Mesmo com a faculdade em Estética, vários procedimentos cabem ao fisioterapeuta, como a depilação definitiva. Atualmente, tra$com massagens, depilação e tratamentos estéticos. Mas estou investindo para me diferenciar.
Maria Clara destaca que, num mercado competitivo como o da estética, são as clientes satisfeitas que trazem novas frequentadoras.
— Há um ano e meio, abri meu próprio espaço. Antes, atendia na casa das clientes. Por enquanto, trabalho sozinha, mas minha meta é ter minha clínica, com várias funcionárias — planeja Clara.
Quem também conseguiu abrir o próprio espaço para atender às clientes foi a cabeleireira e maquiadora Cléo Proença Vasconcelos, de 36 anos. Depois de recebê-las em domicílio e trabalhar num salão na Barra da Tijuca, ela juntou dinheiro e decidiu aproveitar o espaço da garagem de casa.
— Percebi que, se tivesse meu salão, ganharia muito mais do que trabalhando para os outros. Em um mês mais fraco, tiro de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil. Quando o movimento é maior, chego a R$ 7 mil, R$ 8 mil. E não tenho despesas com funcionários.
Para Cléo, outro ponto positivo de ser autônoma é abrir mão de um fim de semana de trabalho de vez em quando para viajar com a família.
Reciclagem
A profissional lembra que há muitas vagas e oportunidades para quem investe na própria qualificação. E que é preciso se reciclar sempre.
— Comecei fazendo um curso de cabeleireiro no Senac. Depois, fui convidada para trabalhar como maquiadora. Então, procurei outro curso. Para me profissionalizar, apostei em formação no Werner. Quis aprender não apenas a cortar e fazer escova, mas a colorir também. É preciso sempre ampliar a atuação.
Cléo destaca que, quando o assunto é beleza, o profissional tem que estar atento às tendências de novas tecnologias e produtos.
Formações
De acordo com a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o terceiro país na economia mundial do mercado de cosméticos. Com os avanços da Medicina e o aumento da expectativa de vida, as pessoas querem envelhecer com saúde, mas também belas. Para a supervisora do curso de pós-graduação em Estética e Cosmetologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Claudia Teixeira, é isso que faz o mercado de trabalho crescer:
— A graduação de Estética trouxe uma enorme valorização para a profissão. Praticamente todas as universidades têm cursos tecnólogos, com dois anos e meio de duração.
De acordo com Claudia, os cursos técnicos e o curso de graduação permitem que a profissional trabalhe com procedimentos estéticos não invasivos. A aplicação de toxina botulínica, por exemplo, não está nessa lista.
— O esteticista pode tratar com peelings superficiais, como o de cristal e com ácidos em concentração baixa; com eletroterapia, como corrente russa e microcorrente; e massagens, como drenagens mecânica e manual.
No caso da pós-graduação, o profissional passa a ter um conhecimento mais aprofundado de todos os procedimentos.
— O esteticista acompanha, inclusive, cirurgias plásticas para aprender a importância de muitos tratamentos estéticos na recuperação dos pacientes. Como na drenagem linfática, depois de uma lipoaspiração. Ele entende melhor como o procedimento deve ser feito e como certos prazos devem ser respeitados — diz Claudia.
Assista o Vídeo Abaixo!
⇛ VIDEO PASSO A PASSO ESTÉTICA
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